O português morou desde que nasceu ao lado de uma barraquinha de pastel de chinês. Todas as manhãs, cumprimentava o chinês, desde que nasceu.
A partir dos 7 anos, sua mãe passou a permitir que ele comesse frituras. Todos os sábados e domingos, ele comia pastel, desde os 7 anos.
Aos 13 anos, o português começou a sentir inveja do chinês. Desejava mais do que comer pastéis, desejava ter sua própria barraquinha, desde os 13 anos.
Aos 18 anos, o portuga começou a comprar do chinês não só os pastéis de sábados e domingos, mas a massa de pastel, com a desculpa de que fritaria na casa de sua avozinha doente.
E ao lado da casa de sua avozinha, que de doente não tinha nada, o português abriu sua própria barraquinha. Com apenas uma mesa velha, dois banquinhos e sua avozinha como atendente, o portuga começou a fazer sucesso. Ele fritava e a avozinha vendia. Começaram a vender para os vizinhos da rua, do quarteirão, do bairro inteiro.
Aos 20 anos, o português vendia pastéis para a cidade inteira. E sua avozinha era a avozinha mais cobiçada da cidade.
Aos 22 anos, o português começou a vender pastel de bacalhau. Desde os 22 anos, só ele, a avozinha e o chinês comem o seu pastel.
Um comentário:
Mas pastel de bacalhau é bom!
Ou será que não era bacalhau?
Postar um comentário