06 maio 2009

Qual é a potência do seu 2?

Elizabete tinha uma vida dupla. Trabalhava de dia e estudava à noite.
No trabalho, de dia, tinha uma vida dupla. Trabalhava em uma loja e em um restaurante.
Na faculdade, à noite, tinha uma vida dupla. Fazia Administração de Empresas e Química, em faculdades diferentes, mas ao mesmo tempo.

De dia, no trabalho no restaurante, tinha uma vida dupla. Era garçonete e caixa.
De dia, no trabalho na loja, tinha uma vida dupla. Era vendedora e faxineira.

À noite, na faculdade de Administração, tinha uma vida dupla. Estudava e namorava Pedro.
À noite, na faculdade de Química, tinha uma vida dupla. Fazia experiências no laboratório e namorava Alberto.

De dia, no trabalho no restaurante como garçonete, tinha uma vida dupla. Preparava bebidas e servia bebidas.
De dia, no trabalho no restaurante como caixa, tinha uma vida dupla. Cobrava das pessoas que queriam pagar e levava bronca pelas pessoas que saíam sem pagar.

De dia, no trabalho na loja como vendedora, tinha uma vida dupla. Vendia para alguns e mentia para outros.
De dia, no trabalho na loja como faxineira, tinha uma vida dupla. Limpava o chão e depois sujava andando sobre ele como vendedora.

À noite, enquanto estudava na faculdade de Administração, tinha uma vida dupla. Fazia seus trabalhos e o de seus colegas, para fazer um extra.
À noite, enquanto namorava Pedro na faculdade de Administração, tinha uma vida dupla. Amava Pedro e enganava Pedro, que nada sabia de Alberto.

À noite, enquanto fazia experiências no laboratório na faculdade de Química, tinha uma vida dupla. Fazia experiências corretas, ou incorretas para queimar o cabelo de quem ela não gostava.
À noite, enquanto namorava Alberto na faculdade de Química, tinha uma vida dupla. Amava Alberto, mas preferia Pedro e não sabia como contar isso a Alberto.

Para ficar acordada, Elizabete tomava dois cafés de dia e mais dois cafés à noite.
Para dormir, Elizabete tomava dois soníferos no começo da noite e mais dois quando acordava no meio da noite.

Um dia, ela não encontrou café nem sonífero. Elizabete explodiu e virou um fio de cabelo.

4 comentários:

Paula priiima disse...

HAHAHAHAHHAAHHHAAHAH gostei muito.
auihaiahia
prima louquissima.

Jorge Uesu Jr disse...

Acho que o título deveria ser PG.
E final meio simplista para um texto de matemática tão complexa.

Daniele Lieuthier disse...

Os meus finais costumam não concordar com o restante do texto. É propositalmente incompreensível. haha

Letizia disse...

Que história mais exdrúxula e sem graça. Arre! É necessario talento, para que a loucura seja interessante.